Resumo:
O
respectivo trabalho tem como objetivo geral abordar uma visão racional sobre a
crise ambiental a qual o homem esta ocasionando aos bens naturais em
decorrência do progresso desregrado e do consumismo imoderado que cercam suas
necessidades diárias. Desta forma, primeiramente será efetuado uma breve
explanação introdutória, por conseguinte, especificar-se-á a crise ambiental de
maneira peculiar, exaltando suas necessidades e a direção da decadência da vida
humana no plano terrestre, isto exposto, abordar-se-á a utilização da
sustentabilidade no plano pratico das atuações do homem, com vistas a uma visão
integrada e global da meio ambiente como um todo, de maneira a elaborar uma
atuação prática e efetiva em todos os seus aspectos. Em decorrência, o presente
manuscrito debaterá sobre sua temática objetiva, ou seja, a sociedade pautada na sustentabilidade de um
estado ecológico como medida de proteção e salvaguarda do meio ambiente e
automaticamente, da vida humana, findando então, através das considerações
finais do documento em apreço.
Palavras-chave:
Meio Ambiente. Sustentabilidade. Atuação
Integrada.
Summary : Its work aims to describe a rational view of
addressing the environmental crisis which the man is causing the natural goods
as a result of unruly progress and immoderate consumerism that surround their
daily needs . This way , first be made a brief introductory explanation ,
therefore , will be specified to the environmental crisis in a peculiar way ,
extolling their needs and direction of the decay of human life on the earth
plane , that exposed , will address itself to use sustainability into practice plan
of the actions of man , with a view to an integrated and comprehensive view of
the environment as a whole, in order to develop a practical and effective
operations in all their aspects. Consequently, the present paper will discuss
its thematic objective , ie the society based on sustainability of an
ecological state as a protection and safeguard of the environment and
automatically , of human life , then findando through the final remarks of the
document appreciation .
Keywords : Environment . Sustainability . Integrated performance
.
1. INTRODUÇÃO
O
presente trabalho tem por objetivo geral alertar a sociedade acerca da situação
degradante para a qual a população encaminha o meio ambiente, arriscando
inclusive sua sobrevivência. Dentre estes ímpetos destacam-se os riscos
globais, como, por exemplo, o crescimento desregrado da população nos países
hipossuficientes, engrandecendo os índices de pobreza e o distanciamento entre
as sociedades, e automaticamente, dilacerando os casos de enfermidades, por conseguinte,
enfatiza-se o risco nuclear, os efeitos imprevisíveis das tecnologias, bem como
a perda da biodiversidade biológica, conferindo as mudanças climáticas o status
de referência em periculosidade.
Através de dados científicos diversos estudiosos procuram
reforçar o alerta acerca do meio ambiente, como também ensejar algumas
diretrizes com vistas a neutralizar ou ao menos retardar o desastre iminente.
De acordo com Nicholas Stern, ex-economista-chefe do Banco Mundial, mencionado
na obra de Milaré (2011), demonstra em seus estudos que:
“Se
deixarmos as coisas como estão hoje, o planeta vai perder entre 5% e 20% do PIB
mundial. Estamos falando por tanto, de perdas que podem chegar a 7 trilhões de
dólares. O percentual muda bastante, de 5% a 20%, porque depende de variáveis
inseridas no cálculo. No nosso estudo, falamos em 20% porque fazemos uma
abordagem mais ampla, incluindo estimativas sobre o impacto que o aquecimento
global terá sobre a vida dos mais pobres, sobre os gastos da saúde pública etc.
Claro que não são números precisos, porque é impossível prever com segurança
hoje impactos que serão efetivamente sentidos dentro de algumas décadas.
E vem um alerta específico: ‘Modelos científicos
sugerem que dentro de 50 a 100 anos a Amazônia pode secar e morrer’.”
Neste
sentido, como objetivo específico do respectivo artigo, pretende-se demonstrar a
necessidade de uma atitude de sustentabilidade por parte da humanidade, em
consequência de que o consumo ilimitado e dissoluto dos bens naturais esta
guiando a humanidade ao seu fim, posto que é impossível ao homem viver em um
Planeta inabitável, além de que, o consumo exacerbado do meio ambiente a longo
tempo, se mostra mais inapropriado que vantajoso, em vistas de que, se perderá
tanto no cunho do esforço físico, quanto econômico, assim sendo, torna-se mais
prejudicial à sociedade tentar recuperá-lo depois de degradado, de que tomar
uma atitude respeitativa de antemão, através da sustentabilidade.
Findo
o introito, proceder-se-á através da construção do referido raciocínio, de
maneira a fundamentar e edificar a primordialidade de um crescimento
sustentável.
2.
A
CRISE AMBIENTALISTA
Em
conformidade com Milaré (2011), “a temática ambiental aparece hoje como um dos
assuntos que mais empolga (ou apavora?) o habitante da “aldeia global” nesta
virada de milênio, na exata medida em que o crescimento econômico”, bem como a
sobrevivência da humanidade não podem ser analisados sem o saneamento da Terra
e desta forma, sem a administração raciocinada dos recursos naturais. Indaga-se
neste instante acerca do tratamento dispensado ao Planeta, no sentido deste
estar sendo ou não adequado para suas necessidades, em resposta evidencia-se
sinais robustos e contundentes de degradação, destacando a evidente crise que
se instala e adoece o Planeta.
Acerca
da temática o que se pode precisar é que o estado de degradação em que a Terra
e a humanidade se encontram é difícil de ser especificado, em virtude de que a
metodologia dos países concretiza-se, fundamentalmente “à custa dos recursos
naturais vitais”, efetuando a deterioração destes recursos em nível e ritmo
desconhecidos, o Brasil, inclusive, fez parte destes países que acreditavam em
um “crescimento a qualquer custo”, decorrendo deste desenvolvimento econômico
desraigado, o fato de que, em 2002 o País degradava anualmente aproximadamente
18,6 mil Km² de área vegetativa, atualmente o consenso a que se chega é que
essa dilapidação tem aumentado de forma alarmante.
No
caso de São Paulo, por exemplo, cerca de 190 milhões de toneladas de terra,
eram perdidas por meio do processo de erosão, da mesma forma a poluição
ocasionada por via das fábricas de Cubatão, mesmo acatando controles de
emissões, ocasionou “grandes ravinas na Serra do Mar,” ocasionando perigos de
desabamento sobre os habitantes e o pólo petroquímico de tal cidade. Estes são
apenas alguns exemplos em menção a situação caótica a qual a humanidade se
encaminha demonstrando os abusos efetuados sobre os recursos terrestres.
Neste
sentido, para Romeiro (2003) destacam-se duas vertentes com propostas a
dissolver os problemas econômicos ambientais, compostas pela Economia Ambiental, a qual representa um
desdobramento da conjectura econômica neoclássica, que objetiva uma reação a
problemática da poluição e do enfraquecimento dos recursos naturais, no
entanto, os críticos definem-na como sustentabilidade
fraca, devido a sua questionável capacidade instrumental de ação, como meio
de oferecer uma orientação sustentável.
A
outra vertente denomina-se Economia
Ecológica, posicionando-se de forma crítica à Economia Ambiental, seu
diferencial encontra-se no fato de que a mesma, não limita-se, a apenas a
ciência econômica, caracterizando-se por um amplo encadeamento com diversos
outros âmbitos do conhecimento. A mesma é estimada como de sustentabilidade forte, em vista de que, a própria específica que o
meio ambienta atua de forma delimitativa ao homem, bem como, os recursos apenas
podem ser substituídos de maneira limitada, assim como o progresso técnico
nunca poderá aliviar de forma definitiva a pressão exposta ao meio ambiente.
3.
EM
BUSCA DE UMA RESOLUÇÃO INTEGRATIVA DE SUSTENTABILIDADE
Em
menção a Milaré, discorre-se que, “melhor do que se falar em desenvolvimento
sustentável – que é um processo -, é preferível insistir na ‘sustentabilidade’,
que é um atributo necessário a ser respeitado no tratamento dos recursos
ambientais, em especial dos recursos naturais”. Decorre que, de acordo com
Canotilho (2010), em citação a Kloepfer, “associado à idéia de Estado
constitucional ecológico encontramos o tópico de democracia sustentada”, no
sentido de que:
“(...)
o Estado constitucional, além de ser e dever ser um Estado de direito
democrático e social, deve ser também um Estado regido por princípios
ecológicos; (2) o Estado ecológico aponta para formas novas de participação
política sugestivamente condensadas na expressão democracia sustentada.
O
referido autor dispõe sobre a busca de um Estado constitucional ecológico com
pretensão a um direito integrado ao meio ambiente, ou seja, uma proteção
universal e sistemática que não se limite a uma defesa isolada aos componentes
ambientais naturais ou mesmo dos elementos humanos, dessa forma, abordaria o
ambiente de maneira ampla, em todos os seus aspectos e objetos. Destarte do
ponto de vista ambiental, não se trata apenas de fiscalizar os riscos de
instalações ou das atividades do homem, mas de acompanhar “todo o processo
produtivo e de funcionamento sob um ponto de vista ambiental.”
Em
segundo lugar o postulado deste modelo implica para uma perspectiva
multitemática, atuando de maneira conjunta, avaliando o impacto ambiental não
simplesmente sobre os projetos, mas previamente sobre os próprios planos, tal
atuação sugere uma alteração nas correlações entre as dimensões ambientais e
urbanas. Por conseguinte:
“(...)um direito de ambiente integrativo
produz conseqüências no modo de actuação dos instrumentos jurídicos do Estado
de direito ambiental. A ponderação de direitos e interesses em uma perspectiva
multitemática é, por sua natureza, mais complexa e conflitual. Daí a
necessidade de compatibilização dos instrumentos imperativos e cooperativos, da
articulação de regras de caráter jurídico e estritamente vinculadas ao
princípio da legalidade com dimensões atentas às condições concretas de
actuação (a chamada ‘elasticidade situativa’) e da substituição de uma ‘polícia
de pormenores’ por um sistema de controle (ou de pós-avaliação) dos
resultados.”
Em
consequência, por conceito de sustentabilidade pode se definir conforme Milaré
(obra citada), como sendo:
“Do ponto de vista ecológico, sustentabilidade refere-se aos recursos naturais
existentes numa sociedade que, segundo Neira Alva, representam ‘a capacidade
natural de suporte’ as ações empreendedoras locais. A sustentabilidade inerente
aos próprios recursos da natureza prende-se às cadeias ecossistêmicas, nas
quais a existência e perpetuação de algum desses recursos dependem naturalmente de outros recursos. Sem
essa sustentabilidade haveria o comprometimento da própria biodiversidade, com
a aceleração da sua perda, culminando em riscos ao ecossistema planetário. Como
se pode ver, a sustentabilidade vai mais além dos destinos da espécie humana:
ela alcança a perpetuação da vida e o valor intrínseco da criação ou do mundo
natural.” (grifos no original)
Já
sobre o enfoque político, a mesma importa na aptidão que a sociedade possui de
organizar-se a si própria, ou seja, a ‘capacidade de sustentação’, assim sendo,
existem duas classes para o progresso da sustentabilidade, qual seja, a natural
de suporte, que engloba a todos os recursos naturais existentes no Planeta que
sejam objeto da ação do progresso social, de outra forma, por capacidade de
sustentação constata-se a durabilidade do bem, desta forma, um bem ou recurso é
considerado sustentável na medida em que possa durar em atendimento das
obrigações dos ecossistemas naturais, bem como aos processos dos ecossistemas
sociais.
Decorre
do exposto que os doutrinadores ainda não chegaram a um consenso acerca da
definição específica de sustentabilidade, desta forma Veiga (2006), denota que
indiferente do desfecho desta discussão o fato é que o progresso econômico e a
conservação da natureza não ocorreram em curto prazo, o que empecilha sua
concretização, em virtude de que atitudes isoladas são ineficientes, devido ao
fato de que o meio ambiente é uma questão de cunho global, posto que afeta a
todos os habitantes.
Neste
sentido, Hart (2001 apud Elkington) dispõe que
sustentabilidade é mais que a união entre o crescimento econômico em harmonia
com o meio ambiente, dessa forma o mesmo enfatiza “aqueles que pensam ser a
sustentabilidade somente uma questão de controle de poluição, não estão vendo o
quadro completo”, é necessário como acima exposto, de uma visão global da
problemática, dado que, a sustentabilidade consiste em uma visão universal, uma
política na qual o meio ambiente encontra-se em primazia aos atos humanos.
Isto
exposto abordar-se-á no próximo tópico a visualização de um modelo de sociedade
pautada no respeito ao meio ambiente, através da sustentabilidade de um Estado
ecológico.
4.
PROTÓTIPO
DE UMA SOCIEDADE PAUTADA NA SUSTENTABILIDADE DE UM ESTADO ECOLÓGICO
Na
concepção de Sachs (2004) a sustentabilidade abrange um modelo social, baseada
na ação ética de sincronia entre as gerações presentes e futuras, o que implica
em atuar em múltiplas escalas de tempo e espaço, com vistas a equalizar o meio
ambiente ao crescimento. Desta forma conforme os conceitos de sustentabilidade
que um autor venha a seguir regulam-se os pilares que o mesmo a edifica, neste
sentido, para o autor em comento, a sustentabilidade constrói-se através de
cinco bases.
Por
conseguinte, as bases da mesma então seriam distintas em social, em virtude de que o meio ambiente constitui em um bem de
uso comum, ou seja, seu bem-estar interessa a toda a sociedade; ambiental posto que é esta quem sustenta
a vida através da promoção de recursos; territorial
correlata a distribuição dos recursos, bem como das populações e suas
atividades; econômico posto que é a
partir de um financiamento que uma política pública se torna possível; político com um viés democrático
objetivando a liberdade de ações como um instrumento de concretização.
Acerca
deste assunto, diversos doutrinadores consideram o caráter econômico como
predominante no que diz respeito ao assunto, posto que qualquer estratégia precisa
de recursos para sua implementação, no entanto, para Romeiro (obra citada), a
sustentabilidade econômica resulta em um problema “de alocação intemporal de
recursos entre consumo e investimento por agentes econômicos nacionais, cujas
motivações são fundamentalmente maximizadoras de utilidade.”
Neste
sentido, o mesmo preceitua que a própria, apenas pode ser conferida através de
uma perspectiva cultural e ética, de forma conjunta ensejando uma visão global
acerca da temática, o que resulta dizer que, por mais que a sustentabilidade
sob o ângulo econômico seja predominante, a mesma não se apresenta de maneira
absoluta, devido ao fato de que as decisões de caráter econômico são tomadas
por meio de seres humanos. Desta forma, Milaré (obra citada) preceitua:
“Um
dos escopos do desenvolvimento socioeconômico (e, mais ainda, do mero
crescimento econômico) é a produção de bens e serviços à procura de um mercado
consumidor. Tanto é verdade que os investimentos são planejados em função do
número de consumidores e usuários potenciais, e não de seres humanos. Não PE
uma estratégia incorreta ou intrinsecamente má; antes, o nível de vida digno e
satisfatório que se deseja estender a toda a população supõe um aumento de
consumo e ampliação de mercado (notadamente o mercado interno), para que se
possa atender à demanda de bens e serviços necessários ao desenvolvimento
humano. O que preocupa, e ao mesmo tempo constitui aberração do desenvolvimento
harmonioso, é o culto ao consumismo e
a criação de necessidades desnecessárias,
impingidos por um marketing
distorcido e pela ação massificante da mídia, em particular a televisão.
Existe,
obviamente, uma diferença abissal entre consumo e consumismo, como existe entre
o necessário indispensável e o supérfluo perdulário, entre a dignidade e a
vaidade.”
Destarte, Feldman
(2003), dispõe que o consumo é fundamental para a vida humana, indispensável a
qualquer pessoa, então, a problemática em questão encontra-se nos padrões e
efeitos desencadeados por este consumo, isto é, no quesito de conciliar as
pressões sobre meio ambiente em relação às necessidades preliminares dos
indivíduos.
Assim
sendo, sob uma perspectiva, o consumo visa atender direitos fundamentais da
pessoa humana, como o direito a alimentação, vestes, ou moradia, dentre outros,
contribuindo de forma evidente para o desenvolvimento humano, e uma vida digna,
no entanto, sob outro enfoque, tal reação consumista reage de maneira adversa,
em virtude de que à dificuldade encontra-se no uso imoderado deste direito,
quando com vistas à satisfação do consumo, sacrificam-se bens e valores essenciais.
Em
consequência, Milaré (obra citada), posicionando-se de maneira concordativa,
dispõe acerca das distorções do consumo, ocorridas na reflexão humana, a qual
incide em uma mentalidade e hábitos compulsivos e descontrolados, fazendo-o
agir por ímpeto e em desgoverno sobre suas necessidades, desencadeando uma
vontade desequilibrada de fazer compras, que representam uma ameaça ao sistema
global.
Por
este motivo, para obtenção de uma análise aprofundada acerca desta questão,
devem ser verificados todos os aspectos em conjunto, entre eles, o social,
cultural, psicológico e econômico, posto que a maior dificuldade encontra-se no
fato de que, “o crescente consumo universal avança sempre em linhas tortuosas
no seio das sociedades, desestabilizando o equilíbrio econômico-social
porventura existente e, - o que é pior- ampliando as desigualdades entre as
regiões e países, assim como entre regiões e classes de um mesmo país.”
Desta
feita, extrai-se que em análise ao conjunto sistemático do ser humano que o
leva a comprar em demasia, bem como, considerando-se, o meio ambiente em
conjunto, se torna mais viável o alcance de uma solução efetiva sobre a crise
ambiental, por medida, em vista de que se terá uma visão ampla do todo, e não
da forma fragmentada como se tem atuado até então, será mais fácil agir em
acordo de sua preservação e recuperação.
Assim sendo, se toda a nação humana procedesse
a partir de então de forma a agir em concordância com a sustentabilidade, os
problemas seriam passíveis de controle e o meio ambiente poderia então ser
recuperado, em virtude de que, através do respectivo artigo ficou claro que, a
forma desregrada como se tem atuado em busca de um crescimento econômico a
qualquer custo, a longo prazo trará mais gastos que lucros, pois é inevitável o
caminho destrutivo para o qual a humanidade encaminha o Planeta.
Por
conseguinte, sabe-se que sem os recursos naturais como água, luz solar, ar
puro, dentre outros indispensáveis a sobrevivência da espécie humana, o homem
não sobreviveria, ou seja, sua vida e bem-estar dependem da vida e do bem-estar
do Planeta em que o mesmo habita, não sendo lógico que o mesmo proceda em
direção a sua morte.
Em
consequência, destaca-se que estes bens naturais que estão sendo destruídos
pela ação humana em busca de crescimento econômico, por corolário, não podem
ser restituídos pelo cunho econômico que o destruiu, em vista de que, existem
bens que o dinheiro não á capaz de devolver ao seu estado natural, como por
exemplo, uma espécie de animal que a ação humana extinguiu, e nesta direção,
existe também, estados para os quais se torna impossível retornar a sua
condição anterior, como por exemplo, reestruturar o reflorestamento de 30 anos
atrás.
Descortinada
a este respeito, cabe a sociedade implantar o Estado ecológico expresso nos
variados preceitos constitucionais que a Carta Magna conferiu ao meio ambiente,
respeitando suas diretrizes e atuando de maneira a efetivar este bem, que
encontra-se como dever do Estado e dos cidadãos em geral, posto que o mesmo é
um bem comum e indispensável a toda a humanidade.
Ao
cidadão incumbe atuar como fiscalizador onde o Estado não possa se fazer
presente, utilizando-se das garantias constitucionais que a Carta Máxima
implantou em sua defesa, como o mandato de segurança, ou a ação popular, em
vistas de que o futuro do homem depende do futuro do Planeta.
5.
CONCLUSÃO
Primeiramente
percorreu-se com as considerações introdutórias, de maneira a estimular o
assunto ao leitor, por conseguinte, procedeu-se com a descortinação da temática
através da expressão acerca da crescente crise ambientalista que se instala no
Planeta. Por conseguinte abordou-se a necessidade de uma busca para estes
desastres de maneira integrativa e pautada na sustentabilidade, conferindo
então, a definição de sustentabilidade, e o posicionamento de doutrinadores
sobre o respectivo assunto.
Posteriormente
a isso, expressou-se então o objetivo específico do documento o qual procedeu
de maneira a demonstrar a necessidade de uma sociedade ciente do caminho seu
fracassado até então vivido, necessitando urgentemente, atuar com
responsabilidade e raciocínio lógico atuando com sustentabilidade com vistas a
formar e integrar-se ao Estado ecológico implantado pela Constituição Federal.
Diante
do exposto verificou-se que as atitudes dos seres humanos estão causando
consequências alarmantes ao Planeta Terra, direcionando a extinção da
possibilidade da vida humana no globo, movendo desta forma, diversos estudiosos
a analisarem o estado de conservação e as possibilidades de resguardar o pouco
dos bens naturais que ainda estão disponíveis ao homem, sem os quais os mesmos
não conseguiriam subsistir.
Como
solução o respectivo manuscrito trouxe a descortinação da visão da humanidade
para a problemática que se instala em todo o mundo e enraíza-se na forma de
agir da coletividade. Desta forma, o presente manuscrito sugere uma vivência
regrada na sustentabilidade, ou seja, unir todas as necessidades dos indivíduos
de maneira que não desequilibre o restante do meio ambiente, proceder na direção
do bem comum a sociedade, com vistas a preservar e restabelecer os bens
naturais limitados dos quais necessita-se para sobreviver.
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D441Desafios socioambientais para a construção de um marco regulatório específico para a nanotecnologia no Brasil: anais do I Congresso Sul Brasileiro sobre Direito e Nanotecnologia. [ebook] / Orgs. Reginaldo Pereira, Silvana Winckler. São Leo-poldo: Karywa, 2014. 188p. ISBN: 978-85-68730-01-0 1. Nanotecnologia; 2. Direito socioambiental; 3. Sustentabili-dade; I. Reginaldo Pereira; II. Silvana Winckler. CDD 340 CDU 34 págs. 43 à 52.